Os Estados Unidos reiteraram o apoio a uma Espanha "forte e unida", mas também ao "direito de reunião", lamentando os "muitos feridos" registados durante o referendo de domingo na Catalunha.
Uma greve geral convocada por cerca de 40 organizações sindicais, políticas e sociais da Catalunha realiza-se hoje na região, em protesto contra a interferência do Estado espanhol no referendo de domingo sobre a independência, com "violência policial desproporcionada".
As imagens não valem por mil palavras mas ajudam a contar uma história que é tudo menos óbvia. De Barcelona a Madrid, é mais o que os une ou o que os separa? O futuro segue dentro de momentos.
O presidente do governo catalão criticou hoje o "uso injustificado, irracional e irresponsável da violência por parte do Estado espanhol", que o "envergonhará para sempre", mas "não deterá o desejo dos catalães de poder votar pacífica e democraticamente".
Várias pessoas ficaram feridas após uma ação da polícia antimotim da Guardia Civil quando tentavam entrar na sala de exposições de Sant Carles de la Ràpita (Tarragona), enquanto em Barcelona a polícia disparou balas de borracha.
A votação para o referendo de autodeterminação da Catalunha foi retomada depois de estar interrompida durante uma hora na assembleia de voto instalada na Escola Rainha Voilant, em Barcelona.
O delegado do Governo nacional na Catalunha criticou hoje a inação da polícia regional (‘Mossos d’Esquadra’) em impedir o referendo independentista, alegando que Madrid “viu-se obrigada a fazer o que não queria”: usar autoridades nacionais para impedir as votações.
O governo regional catalão atualizou hoje para 337 o número de feridos na sequência de distúrbios relacionados com a realização do referendo pela independência na Catalunha. O referendo arrancou às 8 horas de Lisboa e registaram-se já várias intervenções da polícia.
O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, visitou na noite de sábado a escola Verd de Girona, onde estudam as suas filhas, para dar ânimo às pessoas que se concentraram no local para impedir o seu encerramento.
A Associação de Meios de Informação espanhola expressou hoje a sua "mais profunda preocupação pela ameaça" que o referendo anunciado pelo Governo catalão representa para a democracia, ordem constitucional, liberdades e convivência pacífica dos espanhóis.