A associação, que representa mais de 80 meios de comunicação espanhóis, divulgou um comunicado em que defende a legalidade democrática e o Estado de Direito face a “uma consulta que foi declarada ilegal” pelo Tribunal Constitucional, por violar a Constituição, e que “contraria” também o Estatuto de Autonomia da Catalunha.
“Exigimos o respeito pelas resoluções judiciais e apelamos ao diálogo e intercâmbio de todas as ideias como a via mais adequada para resolver o conflito e preservar a estabilidade da nossa democracia”, defende.
Neste comunicado, os meios de comunicação membros da associação afirmam que a Constituição de 1978 “proporcionou o período mais longo de paz, progresso e prosperidade da nossa história”.
A Associação de Meios de Informação (AMI) afirma também que os princípios e valores da Carta Magna, “baseados num espírito integrador”, constituem “a melhor garantia” de unidade e pluralidade do país e o “reconhecimento inequívoco da nossa riqueza e diversidade territorial”.
“Acreditamos que é muito mais o que nos une que o que nos separa e por isso, perante o desafio secessionista, vale a pena que redobremos os nossos esforços para, entre todos, reconstruir pontes e restaurar o caminho da tolerância, da responsabilidade, o sentido comum e o respeito inquebrável pela lei”, afirma.
A AMI manifestou ainda a sua “mais enérgica repulsa” às “pressões” que os jornalistas que “não assumem o discurso soberanista” têm recebido da Catalunha.
“O livre exercício do jornalismo, a liberdade de imprensa e o direito à informação são a pedra angular em qualquer Estado democrático e exigimos que qualquer manifestação de assédio aos jornalistas locais ou estrangeiros cesse”, conclui a nota.
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