Segundo a comunicação social síria, os manifestantes estão concentrados na Praça Omayyad, onde agitam bandeiras, lançam fogo-de-artifício e disparam tiros para saudar “as conquistas do Exército Árabe sírio”.
Os manifestantes gritam também “Alá, Síria e apenas Bashar”, numa referência ao Presidente sírio, Bashar Al-Assad.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram no sábado uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do governo de Bashar al-Assad.
A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.
O presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à “ação monstruosa” realizada pelo regime de Damasco contra a oposição.
Segundo o secretário-geral da NATO, a ofensiva teve o apoio dos 29 países que integram a Aliança.
O ataque da madrugada de sábado foi uma reação ao alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, ocorrido no dia 07 de abril e que terá provocado 40 mortos e afetado 500 pessoas.
Na sequência destes ataques, e a pedido da Rússia, realizou-se uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, na qual foi rejeitada uma proposta de condenação da ofensiva militar, apresentada pelos russos.
No domingo, o presidente russo, Vladimir Putin, avisou que novos ataques à Síria por países europeus e Estados Unidos podem provocar “o caos” nas relações internacionais, enquanto o líder sírio, Bashar al-Assad, acusou os Estados Unidos e os seus aliados de lançarem uma “campanha de falácias e mentiras” após a ofensiva militar lançada no sábado por Washington, Londres e Paris.
Hoje, será entregue ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução sobre a Síria, que inclui um novo mecanismo de controlo sobre o uso de armas químicas. O texto, redigido pela França, abrange três áreas: química, humanitária e política, segundo fontes diplomáticas.
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