Em comunicado, a autarquia indica que “o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Amadora já está a disponibilizar Atendimento Complementar (atendimento nas Unidades de Saúde fora do horário regular de funcionamento)” e recebe utentes sem consulta marcada, encaminhando para o hospital os doentes que precisem de mais assistência médica.
Nesta época do ano, o Centro de Saúde da Amadora está aberto todos os dias desde as 10:00 e encerra às 22:00 nos dias úteis, às 18:00 nos sábados e às 16:00 aos domingos e feriados.
Os restantes centros do agrupamento funcionam apenas de segunda a sexta, com horário entre as 10:00 e as 20:00 (com exceção da unidade de saúde da Buraca, que encerra às 18:00).
No mesmo comunicado, a Câmara da Amadora, no distrito de Lisboa, lembra a existência da Linha Municipal de Saúde (214 930 010), uma colaboração do município com a Associação de Socorros Médicos “O Vigilante” e que é dedicada à população sénior do concelho, acessível entre as 21:00 e as 06:00 nos dias úteis, e durante 24 horas aos fins de semana e feriados.
Esta linha “disponibiliza aos seus beneficiários, de forma gratuita, a possibilidade de usufruir de consultas médicas ao domicílio, na clínica da associação parceira ou de teleconsultas, assegurando uma resposta médica alternativa às urgências hospitalares”, indica o município.
Os serviços associados ao número telefónico estão disponíveis apenas para os cidadãos com o cartão “Amadora 65+”, ao qual podem aderir todos os residentes no concelho com mais de 65 anos ou com incapacidade permanente, pensionistas ou reformados (independentemente da idade).
O município reconhece a “situação difícil face ao pico da gripe e à afluência de situações não urgentes” no Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), pelo que demonstra “toda a solidariedade para com a administração” desta unidade de saúde.
Na última semana, o Hospital Fernando Fonseca registou uma média diária de 738 episódios de urgência, com 56% das situações consideradas pouco urgentes ou não urgentes nos serviços pediátrico e geral, indicou a administração desta unidade no dia 5 de dezembro.
No dia 29 de novembro, chefes e subchefes das equipas do Serviço de Urgência do hospital apresentaram a demissão, por considerarem estar em causa a qualidade assistencial e a segurança dos utentes.
A administração hospitalar manifestou disponibilidade para implementar medidas adicionais ao Plano de Contingência de Inverno e salientou o aumento do espaço físico alocado ao Serviço de Urgência, “com reflexo na melhoria das condições de segurança e conforto para os utentes e profissionais, bem como a contratação de 83 camas no exterior”.
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