“Foi uma situação um pouco tensa, mas considerando as circunstâncias até ocorreu dentro da normalidade (…). Foi tranquilo e não registámos problemas maiores (…) devido à ajuda do consulado do Brasil”, afirmou à Lusa Hélio Vanona, um dos proprietários de uma agência de turismo com sede no estado brasileiro de Roraima, na fronteira com a Venezuela, e que acompanhava os turistas em causa.
O Monte Roraima é o principal destino na região para quem procura turismo de aventura.
Segundo o portal de notícias G1, os turistas regressaram ao Brasil em pequenas carrinhas, pela cidade brasileira de Pacaraima, tendo ainda sido abordados pela Guarda Nacional Venezuelana.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou o encerramento, na quinta-feira, da fronteira do país com o Brasil.
O autoproclamado Presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, apelou à comunidade internacional para que mantenha “abertas todas as opções para conseguir a libertação da pátria”, o que está a ser entendido como um pedido de intervenção externa.
As autoridades venezuelanas têm impedido a entrada no país de ajuda humanitária, nomeadamente através das fronteiras da Colômbia e do Brasil, onde se têm registado confrontos, que já provocaram pelo menos quatro mortos.
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