Lloyd Austin, 70 anos, foi hospitalizado em 01 de janeiro por duas semanas devido a complicações após uma operação relacionada com cancro de próstata, que lhe foi diagnosticado no início de dezembro.
Este diagnóstico e os dois internamentos que se seguiram só foram comunicados às altas instâncias, a começar pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, vários dias depois, o que provocou indignação nos ‘media’ e preocupação entre a hierarquia do Estado.
“A segurança de toda a comunidade internacional está em jogo na luta da Ucrânia. Estou mais determinado do que nunca a trabalhar com os nossos aliados e parceiros para apoiar a Ucrânia e garantir que o trabalho seja feito”, disse hoje Austin durante a sua intervenção no Grupo de Contacto.
O chefe do Pentágono sublinhou os 250 milhões de dólares (cerca de 220 milhões de euros) em ajuda militar à Ucrânia anunciados por Washington no mês passado, mas não deu mais informações sobre futuras ajudas dos EUA, agora que o Governo esgotou os fundos autorizados pelo Congresso.
A oposição republicana no Congresso recusa-se a autorizar um novo pacote orçamental até que Biden responda às exigências de redução dos níveis de imigração na fronteira com o México.
A reunião do Grupo de Contacto – que coordena a ajuda militar da coligação à Ucrânia na sua guerra contra a Rússia – ocorre num momento em que pelo menos sete civis foram mortos e quase 80 ficaram feridos em ataques aéreos russos.
A hospitalização do secretário de Defesa sem informar a Casa Branca deixou sem notícias um responsável-chave da Segurança Nacional dos Estados Unidos, num momento em que as forças norte-americanas são alvo de fogo no Iraque e na Síria e quando os rebeldes Huthis do Iémen atacam o tráfego marítimo internacional no Mar Vermelho.
A Casa Branca, no entanto, garantiu que o chefe do Pentágono supervisionou os ataques americano-britânicos contra os rebeldes Huthi no Iémen, em 12 de janeiro, “a partir da sua cama de hospital”.
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