Num programa da rádio Observador, a deputada socialista relatou insultos como “vaca” dirigidos a deputadas, referindo que estes comentários acontecem nos corredores ou no plenário, mas com o “microfone fechado”, e disse que “há um quotidiano infernal, ingerível” de “ofensa e permanente”.
André Ventura desafiou hoje de manhã Isabel Moreira a apresentar provas das suas declarações, numa conferência de imprensa em Lisboa, e à tarde, numa ação de campanha eleitoral para as legislativas da Madeira, no Porto do Caniçal, foi mais longe: “Caso não o faça, nós vamos avançar com um procedimento judicial contra ela”.
“Porque foi grave dizer que o Chega tem este tipo de comportamento quando ela sabe perfeitamente que os seus colegas de partido têm um comportamento igual ou pior connosco, e comigo em particular”, acrescentou.
“Se houver provas nós cá estaremos para as analisar, agora não se faz acusações destas sem provas”, reforçou.
André Ventura disse ainda que é a provavelmente o deputado que já foi mais ofendido no parlamento. “Eu já ouvi, para além de racista, porco, fascista, este grupo parlamentar todo chamado de racista e de filhos de fascistas”, realçou.
Dirigindo-se a PS e PSD, o presidente do Chega apelou para que, “em vez de andarem a fazer o muro das lamentações no parlamento, trabalhem, lutem contra a corrupção, […] que é isso que os portugueses esperam”.
“Não andem a brincar nem a fingir que andam a trabalhar e que são atacados e ofendidos. Se alguém tiver alguma coisa, que a mostre e nós tiraremos as consequências”, insistiu.
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