O último boletim divulgado nesta madrugada pelos ‘media’ locais informa que Petrópolis registou mais de 95 ocorrências entre deslizamentos e inundações desde a tarde de domingo e a previsão é que a chuva forte pode se estender até à noite de hoje.
Esta é a segunda tragédia consecutiva provocada pela chuva neste município brasileiro em 2022.
Na tarde do dia 15 de fevereiro, a cidade foi atingida por um grande temporal que provocou deslizamentos de terra e alagamentos em vários pontos destruindo edifícios, casas e veículos que foram arrastados pela força das águas para dentro dos rios.
O desastre deixou 233 mortos e quatro desaparecidos e mobilizou o país.
A cidade não se recuperou daquela chuva e ainda procura pelos corpos dos desaparecidos e tenta encaminhar as centenas de desalojados.
Petrópolis, uma estância turística com muitos monumentos que remontam à época em que era a residência de verão da corte imperial brasileira no século XIX, já tinha sofrido tragédias semelhantes em 1988 (171 mortos) e 2013 (33 mortos).
Em 2011, fortes tempestades mataram mais de 900 pessoas em toda a região montanhosa a norte do Rio de Janeiro, que inclui Petrópolis, mas também Teresópolis, Itaipava e Nova Friburgo.
A chuva extrema também afetou outras partes do Brasil nos últimos meses, com dezenas de mortes nos estados da Bahia (nordeste), Minas Gerais (sudeste) e São Paulo (sudeste).
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