O Comando Teatro de Operações Oriental do Exército de Libertação Popular informou, através da sua conta na rede social Wechat, que “testou, conscientemente, as suas forças em condições reais de combate” e “cumpriu várias tarefas de preparação para combater”.
“As tropas estão prontas para lutar a qualquer momento”, disse o porta-voz do comando, Shi Yi, acrescentando que as forças estão preparadas para “esmagar resolutamente qualquer forma de separatismo e tentativas de interferência estrangeira”.
As manobras, agendadas até hoje, centraram-se em simular um “bloqueio marítimo” à ilha, informou o Ministério da Defesa chinês, através de um comunicado publicado no seu portal oficial.
O exército chinês enviou dezenas de caças e navios de guerra para próximo de Taiwan, nos últimos dias, após o encontro na passada quarta-feira entre a presidente da ilha, Tsai Ing-wen, e o líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy, na Califórnia.
A China disse ainda que mobilizou caças com “munição real” e o porta-aviões Shandong para executarem “ataques simulados” em alvos importantes de Taiwan.
As embarcações militares chinesas estavam ativas no noroeste, sudoeste e leste de Taiwan, cercando o território insular.
O Ministério da Defesa de Taiwan condenou as manobras da China, descrevendo-as como “um ato irracional que põe em risco a segurança e a estabilidade regional”.
No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek.
Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraposição com a República Popular da China, no continente chinês.
Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.
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