A decisão não foi explicada, mas esta quinta-feira o governo chinês revelou que a China não iria permitir mais adoções internacionais de crianças do país. Há apenas uma exceção, nomeadamente para parentes consanguíneos.

Os Estados Unidos foram o país que já revelaram preocupações após esta decisão. “Entendemos que há centenas de famílias ainda a aguardar a conclusão da sua adoção e estamos solidários com a situação”. Refira-se que mais de 82 mil crianças chinesas já foram adotadas por famílias norte-americanas, o maior número de qualquer país estrangeiro.

Esta não é a primeira vez que a China suspende adoções internacionais, tendo-o feito também durante a pandemia de Covid-19. Posteriormente, contudo, o governo retomou o processo.

Apesar de não existir uma justificação para esta medida, não deixa de ser curioso que a mesma surja após a queda nas taxas de natalidade no país. O número de recém-nascidos caiu para 9,02 milhões em 2023, e a população geral reduziu pelo segundo ano consecutivo.