No ano passado, o país instalou cerca de 277 gigawatts (GW) de nova capacidade de energia solar, em comparação com 217 GW em 2023, e 80 GW de nova capacidade de energia eólica, também mais do que no ano anterior, de acordo com os números publicados pela Administração Nacional de Energia (NEA), uma agência do Governo chinês.
A China, que é o maior emissor mundial de gases com efeito de estufa, registou o aumento mais meteórico na instalação de capacidade renovável nos últimos anos.
Pequim quer atingir o seu pico de emissões de CO2 em 2030 e tornar-se neutra em termos de carbono até 2060.
A sua capacidade total instalada de energia solar e eólica é atualmente de 887 GW e 521 GW, respetivamente, mais de 15% do que o objetivo de 1.200 GW instalados até 2030, fixado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, em 2020.
O país, que está a construir mais capacidade de energia solar e eólica do que o resto do mundo todo junto, investiu mais de 50 mil milhões de dólares (48 mil milhões de euros) neste domínio, entre 2011 e 2022, de acordo com dados da Agência Internacional da Energia.
A segunda maior economia do mundo continua fortemente dependente do carvão, mas reduziu em 83% o número de autorizações de construção de centrais elétricas alimentadas por aquele combustível fóssil no primeiro semestre de 2024.
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