A ilha é um foco de tensões entre Estados Unidos e China, que a considera uma das suas províncias. Tem um sistema democrático, embora as Nações Unidas não reconheçam Taiwan, com 23 milhões de habitantes, como um Estado independente, por pressão de Pequim.

Neste contexto difícil, os congressistas dos Estados Unidos chegaram na quinta-feira a Taiwan como demonstração de apoio às autoridades da ilha, vistas por Pequim com desconfiança, já que tentam criar uma identidade local diferente da chinesa.

O exército chinês realizou na sexta-feira "uma patrulha de preparação ao combate das forças navais e aéreas em direção ao estreito de Taiwan", disse um porta-voz militar, em um comunicado divulgado neste sábado.

"Faz parte da missão sagrada do exército de defender a soberania e a integridade territorial da nação", acrescentou, sem dar detalhes sobre os meios mobilizados.

O ministério chinês dos Negócios Estrangeiros destacou, nesta sexta-feira em conferência imprensa, a "firme oposição" da China à visita dos congressistas, que significa "apoiar os separatistas taiwaneses".

Neste mesmo mês já houve uma primeira visita de congressistas americanos a Taiwan.

Denominada "República da China" em oposição à "República Popular Chinesa" de Pequim, Taiwan formou-se como entidade independente em 1949, após a vitória dos comunistas na guerra civil chinesa.

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