Entre as conclusões do encontro, a importância da acessibilidade foi uma das mais destacadas, como disse à agência Lusa o presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), José Caetano.
“O congresso procurou focalizar-se na acessibilidade além da mobilidade e foram dados alguns exemplos que estão em curso em cidades portuguesas e espanholas. As infraestruturas cicláveis e equipamentos coletivos de transporte têm de ser parte da equação da acessibilidade do território”, defendeu.
A inadequação de algumas ciclovias foi outra das questões levantadas durante este congresso, pois, segundo José Caetano, são projetadas por “técnicos bem-intencionados”, mas têm uma “ineficiente preparação e execução”.
A falta de atualização do Regulamento de Sinalização de Trânsito foi outro dos temas abordados, o que, segundo o responsável da FPCUB, impede que se implementem zonas de coexistência, zonas 30 ou uma rede ciclável “melhor sinalizada”.
A iniciativa, que decorreu desde quinta-feira, foi promovida pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) e pela sua congénere espanhola CONBICI, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.
O 17.º Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade” vai realizar-se na cidade de Barcelona, em Espanha, em outubro de 2020.
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