1. Já ouviu falar de "eco-fascismo"?

O procurador-geral do estado de Arizona, Mark Brnovich, quer restabelecer as políticas de imigração promulgadas durante o governo de Trump. O republicano justifica nos documentos legais que o presidente Joe Biden está a falhar em proteger o meio ambiente, uma vez que, de acordo com ele, a fonte da poluição ambiental são os imigrantes. 

Planeta A

Uma volta ao mundo centrada nos temas que marcam.

Todas as semanas, selecionamos os principais trabalhos associados à rede Covering Climate Now, que o SAPO24 integra desde 2019, e que une centenas de órgãos de comunicação social comprometidos em trazer mais e melhor jornalismo sobre aquele que se configura como um tema determinante não apenas no presente, mas para o futuro de todos nós: as alterações climáticas ou, colocando de outra forma, a emergência climática.

“Os migrantes (como todas as pessoas) precisam de casas, infraestruturas, hospitais e escolas. Eles  conduzem carros, compram mercadorias e usam parques públicos e outras instalações”, como pode ser lido no processo. “As suas ações também resultam diretamente na libertação de poluentes, dióxido de carbono e outros gases de efeito de estufa para a atmosfera, o que afeta diretamente a qualidade do ar”.

O jornalista Alexander Kaufman, do HuffPost, refere que a mudança de mentalidade revela uma nova tendência, que tem vindo a crescer nos últimos anos: o “eco-fascismo”. 

Para ler na íntegra em HuffPost

créditos: Lusa

2. EUA querem acabar com o uso de gases de efeito estufa usados em frigoríficos e ar condicionados

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos propôs restringir drasticamente o uso de hidrofluorocarbonetos (HFCs), gases de efeito estufa extremamente poderosos usados em frigoríficos e ar condicionados, nos próximos 15 anos. 

A proposta prevê o corte de 85%, referindo que terá um grande papel nos planos para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa nesta década. 

Traduzindo para números equivaleria a que 900 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono não chegassem à atmosfera nesse período, um impacto semelhante à combustão de um trilhão de toneladas de carvão.

Para ler na íntegra em Reuters

3. Alemanha antecipa para 2045 a meta de ser neutra em carbono

A Alemanha anunciou que quer alcançar a neutralidade carbónica até 2045, cinco anos antes do inicialmente previsto. Esta medida chega depois de a lei climática do país ter sido considerada inconstitucional, pois representava um fardo muito grande para a redução das emissões de gases do efeito estufa para as gerações mais jovens. 

Além disso, também foi anunciado que o país quer reduzir as emissões até 2030 em 65% em comparação aos níveis pré-industriais, mais 15% do que a meta anterior. 

Nove das dez maiores economias já se comprometeram a liquidar as emissões nas próximas décadas. A nova meta da Alemanha é a mais ambiciosa entre as grandes economias, de acordo com a ONG Energy & Climate Intelligence Unit. A Suécia é atualmente o único país com uma meta legalmente vinculativa para 2045, enquanto o Uruguai, a Finlândia, a Islândia e a Áustria estão a considerar metas ainda mais cedo.

Para ler na íntegra em Bloomberg News 

4. EUA. Havaí é o primeiro estado a decretar emergência climática

O Havaí aprovou nesta quinta-feira uma decisão histórica: é agora o primeiro estado dos EUA a declarar emergência climática. Com apenas um voto não, o 50º estado americano junta-se assim a 1933 cidades, conselhos municipais e países, incluindo a União Europeia.

A nova lei reconhece que as alterações climáticas são uma “ameaça à humanidade”, apelando a ações imediatas a nível do estado para enfrentar a crise.

“Marés-rei, erosão costeira, secas longas e inundações afetaram as nossas comunidades nos últimos anos, confirmando que, de facto, a emergência climática está aqui”, disse Kelly Takaya King, vereadora do condado de Maui. “Somente um esforço coordenado que corresponda à velocidade e escala da mudança climática fará o progresso necessário para proteger o nosso meio ambiente, os nossos meios de subsistência e a nossa cultura”.

Para ler na íntegra em Grist

Por cá: Taxa do carbono avança no segundo semestre. São dois euros por cada passageiro de voos internacionais e de cruzeiros

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, reiterou esta segunda-feira que a taxa do carbono de dois euros aplicada aos passageiros de voos internacionais e navios cruzeiro vai avançar no segundo semestre.

Segundo o diploma, publicado em Diário da República no dia 16 de fevereiro, que cria as taxas de carbono sobre as viagens aéreas e marítimas, esta tarifa vai começar a ser aplicada em 01 de julho, abrangendo os “factos tributários ocorridos em ou após” esta data.

Até ao final de setembro de 2022, o Governo vai ainda apresentar à Assembleia da República, um estudo sobre o impacto económico e ambiental destas taxas.

Para ler na íntegra em SAPO24