Segundo a polícia local, citada pela AFP, a noite foi marcada por uma violência extrema nas primeiras horas de sábado, agredindo a polícia com barras de ferro e ‘Cocktail Molotov’, lançados a partir dos telhados.
Muitos manifestantes foram detidos e centenas deles invadiram um supermercado e outras lojas na localidade, além de carros incendiados nas ruas, fogueiras construído como latas de lixo e bicicletas usadas como barricadas de rua com ativistas e bicicletas.
Segundo a Reuters, 196 polícias foram feridos, 83 manifestantes detidos temporariamente e 19 estão sob custódia.
A 6 de junho, véspera da cimeira dos dirigentes do G20 na cidade, já se registavam confrontos. Vários milhares de militantes antiglobalização iniciaram uma marcha sob alta tensão, em Hamburgo.
A polícia federal informou, pouco antes das 07h00 (08:00 em Lisboa) de ontem, 7 de junho, sobre uma “operação em curso contra pessoas violentas”, que lançaram cocktails Molotov e incendiaram “viaturas de patrulha” no bairro de Altona, perto de uma esquadra da polícia, de acordo com uma mensagem difundida através da rede Twitter.
Segundo as autoridades, são esperados até 100.000 manifestantes em ações à margem da cimeira do G20, marcada pelo primeiro encontro entre os presidentes norte-americano, Donald Trump, e russo, Vladimir Putin.
Os manifestantes pretendem impedir o acesso dos chefes de Estado ao centro de congressos.
Além dos temas tradicionais das cimeiras do G20, como a regulamentação dos mercados financeiros e o crescimento económico, a Alemanha, anfitriã do encontro, incluiu na agenda temas como as migrações, as regras do comércio global e a luta contra as alterações climáticas.
Os líderes mundiais do Grupo dos 20 (G20) reúnem-se hoje para discutir temas como o terrorismo, as alterações climáticas e comércio.
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