“Portugal neste momento está a lidar da forma correta. Sabemos que têm existido pormenores que têm falhado. Devemos melhorar os processos em relação às informações às pessoas que estão no terreno, seja familiares de pessoas eventualmente em quarentena ou das próprias pessoas em que haja possibilidade de haver uma infeção”, afirmou Miguel Guimarães aos jornalistas sobre o surto do novo coronavírus detetado na China.
O bastonário disse também que deve ser dada mais informação aos profissionais dos hospitais onde possam ficar doentes ou casos suspeitos em isolamento.
“Penso que vamos ter de reforçar a capacidade de resposta, porque do que tive conhecimento, aparentemente o pico da infeção, e isto ainda não é completamente seguro, será em abril. A probabilidade de virmos a ter casos existe, não é nenhum drama, mas temos de ter os meios todos adequados a funcionar adequadamente”, apelou.
A ministra da Saúde reconheceu que há alguns aspetos a afinar ou desenvolver para melhorar a capacidade de resposta, mas garantiu que o país tem um plano de contingência para lidar com a “confirmação de casos” da infeção pelo novo coronavírus, bem como para ter um número de casos “estimado para a dimensão do país”.
Quanto aos aspetos que são necessários melhorar, Marta Temido deu o exemplo do tempo em que o INEM demora a chegar e a transportar os casos validados como suspeitos, recordando que no segundo caso suspeito em Portugal “o tempo de transporte foi bastante longo”.
A ministra da Saúde indicou que as autoridades ainda não definiram quando serão repetidas as análises ao grupo de 20 pessoas retiradas de Wuahn para Portugal, podendo ser as análises apenas repetidas no final do período de quarentena ou isolamento voluntário.
As primeiras análises feitas deram todas resultados negativos para o coronavírus.
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