“Após um pedido urgente feito Comissão Europeia, o Comité Europeu de Normalização e o Comité Europeu de Normalização Eletrotécnica, em colaboração com todos os seus membros, acordaram em disponibilizar de imediato uma série de normas europeias para determinados dispositivos médicos e equipamentos de proteção individual”, aponta o executivo comunitário em comunicado hoje divulgado.
Para poderem ser vendidos no mercado interno, os produtos têm de seguir uma série de normas europeias, que devem compradas e utilizadas em conformidade com as regras de direitos de propriedade intelectual, uma vez que a titularidade dessas normas pertence às organizações que as desenvolveram, neste caso, os comités europeus de Normalização e de Normalização Eletrotécnica.
Porém, dada a pandemia de Covid-19 e a falta de equipamento médico na UE, as normas serão disponibilizadas de forma gratuita aos fabricantes, abrangendo produtos como máscaras filtrantes comuns, luvas médicas e vestuário de proteção.
“Esta ação ajudará tanto as empresas da UE como as de países terceiros que pretendam fabricar estes produtos a iniciar rapidamente a produção e a colocar produtos no mercado interno mais facilmente, garantindo simultaneamente um elevado grau de segurança”, observa a Comissão Europeia.
Citado pela nota, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, vinca ser necessário “agir coletivamente com urgência, solidariedade e audácia” para a produção deste tipo de equipamentos.
“Incentivo os fabricantes a aumentar e diversificar a sua produção, com base em exemplos positivos como os fabricantes de têxteis e calçado que começaram a produzir máscaras e batas”, adianta o comissário europeu, assegurando que fará “tudo o que para apoiar os seus esforços”.
As normas estão disponíveis para descarregamento gratuito a partir dos ‘sites’ dos membros nacionais do Comité Europeu de Normalização.
O novo coronavírus, classificado pela Organização Mundial de Saúde como pandemia, causou mais de 12 mil mortos em todo o mundo, depois de ter sido identificado pela primeira vez em dezembro de 2019.
Ao todo, já foram detetados mais de 270 mil casos de infeção em 164 países e territórios.
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