Segundo a rádio pública, que cita a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, todas as pessoas com quem os reclusos tiveram contacto estão em isolamento. A mesma fonte adianta que as infeções foram registadas no seguimento de saídas precárias.
Os reclusos e os jovens internados em centros educativos deverão recomeçar a receber as visitas de familiares durante o mês de junho, disse esta segunda-feira à Lusa o Ministério da Justiça.
Em resposta à agência Lusa, o Ministério da Justiça adianta que está previsto que as visitas “se reiniciem no decurso do mês de junho”, estando em curso um trabalho de preparação com a Direção-Geral da Saúde.
O sindicato dos guardas prisionais mostrou-se hoje preocupado com a proteção dos profissionais quando forem retomadas as visitas dos familiares aos presos, suspensas devido à pandemia, e pediu esclarecimentos sobre os moldes como se vão realizar, numa carta aberta enviada ao primeiro-ministro.
Refere o ministério que o regresso de visitantes aos estabelecimentos prisionais e aos centros educativos depende do cumprimento integral das orientações da saúde pública “no sentido de se continuar, como foi conseguido até ao momento, a proteger a população reclusa e os jovens internados em centros educativos do contágio” pelo novo coronavírus.
As visitas aos detidos estão proibidas desde março, sendo permitida a realização de três chamadas telefónicas diárias com a duração de cinco minutos cada.
O Governo aprovou em 11 de abril o regime excecional de libertação de presos que permitiu libertar 1.918 reclusos, segundo os últimos dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
Portugal regista 1.231 mortes relacionadas com a covid-19, mais 13 do que no domingo, e 29.209 infetados, mais 173, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde.
*Com Lusa
Comentários