De acordo com informações disponibilizadas hoje pelo Ministério da Educação, o número de refeições servidas pelos cerca de 700 estabelecimentos de ensino básicos e secundários voltou a aumentar esta semana, subindo para “cerca de 18 mil refeições diárias”.
No arranque do 3º período, a medida de refeições escolares foi alargada aos alunos do escalão B da Ação Social Escolar, que até então estava prevista apenas para o escalão A.
Cerca de 700 escolas mantêm-se assim abertas para garantir que os alunos mais carenciados não ficam sem almoçar, mas também para acolher as crianças e jovens cujos pais desempenham tarefas consideradas essenciais para o combate à pandemia, desde profissionais de saúde a forças de segurança.
Neste momento, há cerca de 350 filhos ou dependentes dos trabalhadores de serviços essenciais que regressaram à escola para que os pais possam trabalhar.
Também esta semana, o diploma que definia quem poderia deixar os filhos nas escolas de acolhimento foi alterado e passou a incluir os filhos dos funcionários da ASAE, intérpretes de língua gestual ou professores e restantes funcionários das escolas que reabram por causa do recomeço das aulas dos alunos do 11º e 12º anos.
Também os professores envolvidos no projeto #Estudo em Casa, que transmite diariamente aulas para os alunos do 1.º ao 9.º anos através da RTP Memória, podem deixar os seus filhos nas escolas para poderem realizar as gravações.
Portugal contabiliza até ao momento 854 mortos associados à covid-19 em 22.797 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo anunciou hoje a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 01 a 03 de maio.
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