"Na sequência das diretrizes estabelecidas pela Direcção-Geral de Saúde no plano nacional de contingência para o coronavírus, é com grande tristeza que informamos que a quarta edição do MIL será cancelada", informa a organização em comunicado enviado às redações.
O cartaz do festival reunia 70 artistas de 18 países diferentes. "Não temos palavras para agradecer a todos os artistas, salas de espetáculo e parceiros institucionais, internacionais, media e de produção que trabalharam connosco de forma incansável para fazer desta uma edição memorável", pode ainda ler-se.
O comunicado enaltece também que é "inegável o forte impacto global que esta epidemia está a ter sobre todas os sectores da sociedade" e que, por isso, deixa uma "mensagem de força e solidariedade a todas as salas de espetáculo, clubes, festivais, artistas e demais intervenientes", acrescenta.
Gonçalo Riscado, diretor do MIL - Lisbon International Music Network, em declarações ao SAPO24, tinha explicado anteriormente que o festival acompanhava "atentamente" a situação e que a organização considerava que a "atitude responsável" era seguir as indicações da Direção Geral de Saúde, "atuando em conformidade".
O Festival MIL previa atuações de músicos como Uma Lambada de Batida, Felipe Cordeiro e Mary Feliciano, Aurora Pinho, Fado Bicha e David Bruno, Vaiapraia, Marinho, Mondau, Ganso, Castilho e Cancro.
Estavam também anunciadas as participações dos brasileiros Black Pantera, Drik Barbosa, Guitarrada das Manas, Giovani Cidreira e Trap, Funk e Alívio, dos espanhóis Amparito e EJ Marais e dos franceses Bison Bisou e La Chica, entre muitos outros artistas.
O MIL apresentava também um programa dirigido a profissionais das indústrias da música e do sector cultural composto por ‘masterclasses’, ‘keynotes’, debates e ‘workshops’.
A organização indica que o festival voltará ao Cais do Sodré em 2021.
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