O prémio consiste na atribuição de 50% da remuneração base do trabalhador (pago numa única vez) e pela atribuição de um dia de férias por cada período de 48 horas de trabalho suplementar e ainda por um dia de férias por cada período de 80 horas de trabalho normal, de acordo com a RTP.
Os sindicatos do setor, segundo a estação pública, contestam os critérios do Governo e lamentam que o prémio seja, para já, atribuído apenas aos profissionais envolvidos na primeira vaga da pandemia.
A edição de hoje do Público acrescenta que o prémio deveria ter sido regulamentado até 24 de agosto, mas só no último sábado foi aprovado em Conselho de Ministros. Mais, o desfasamento temporal na atribuição do prémio cria preocupações uma vez que existe um número maior de profissionais atualmente no combate à pandemia do que na primeira vaga, em março.
Além disso, Noel Carrilho, presidente da Federação Nacional dos Médicos, citado pelo Público, frisa que "a compensação deveria ser para todos" os profissionais que fazem parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e não somente aos que estiveram na linha da frente. "O SNS é uno e todos trabalharam com o objetivo de responder à pandemia, levando a que uns trabalhassem na retaguarda para outros poderem estar na linha da frente", disse.
Instado pelo Público a comentar sobre quando é que o prémio será pago e se o Governo considera criar um prémio semelhante a atribuir aos profissionais envolvidos nesta segunda vaga, o Ministério da Saúde escusou fazer mais comentários além de que o diploma foi aprovado e de que este "está a seguir os canais próprios do processo legislativo".
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