“Saíram hoje 58 pessoas consideradas recuperadas por terem tido testes negativos, disse a fonte do Governo, remetendo para outras entidades envolvidas mais informações.
Contactada pela Lusa, fonte do Conselho Português para os Refugiados (CPR) explicou que as 58 pessoas retiradas da Ota serão divididas em três grupos, consoante a fase em que se encontram os seus pedidos de asilo.
“Um grupo de 20 pessoas cujo processo de admissibilidade está a decorrer ficará sob a responsabilidade do CPR e será realojado num local, já escolhido, na cidade de Lisboa”, adiantou a mesma fonte.
Duas pessoas já com o processo concluído ficarão sob responsabilidade da Segurança Social e 36 que recorreram de uma decisão de admissibilidade negativa vão ficar sob alçada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Segundo o CPR, “deverão ser realizados mais testes nos próximos dias, esperando-se que as pessoas continuem a sair à medida que forem testando negativo”.
Em 20 de abril, foram colocados em quarentena na Base Aérea da Ota 171 cidadãos estrangeiros requerentes de asilo que estavam hospedados num ‘hostel’ em Lisboa, por a grande maioria ter testado positivo à presença do novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Hoje, em entrevista à Lusa, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, garantiu que os cidadãos requerentes de asilo que foram isolados na Base Aérea da Ota vão continuar a ser testados e que os casos negativos vão ser “reintegrados na sua vida normal”.
Portugal contabiliza hoje 1.114 mortos associados à covid-19 em 27.268 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
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