
Atendendo à "dificuldade na implementação das medidas emanadas pela Direção Geral de Saúde e ouvidas as autoridades de saúde e de segurança, bem como a Comissão Municipal de Proteção Civil de Penamacor, recomenda-se a não realização/queima dos tradicionais madeiros, em prol de um Natal seguro para todos", afirma o comunicado, assinado pelo presidente da autarquia, António Luís Beites.
A recomendação também tem em linha de conta a situação pandémica e o facto de Penamacor se encontrar na lista dos concelhos com nível de risco "extremamente elevado" de transmissão da covid-19.
A obrigatoriedade do cumprimento da Resolução do Conselho de Ministros, as normas de distanciamento social aconselhadas pela Direção Geral da Saúde, bem como a proibição de ajuntamentos na via pública superiores a seis pessoas e a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre e vias públicas, são fundamentos igualmente apresentados.
Tradicionalmente organizado pelos jovens que completam 20 anos, o Madeiro de Penamacor é considerado o maior do país e todos os anos atrai milhares de pessoas à vila,
Devido à situação pandémica, nesta edição a autarquia optou por não organizar nem apoiar eventos presenciais e apostou numa programação ‘online', que inclui a apresentação de um hino de homenagem ao madeiro.
Apesar disso, no dia 08 de dezembro, numa ação aparentemente popular, um madeiro de menores dimensões do que o habitual foi depositado junto à Igreja, sendo que o município divulgou hoje a recomendação para que os madeiros do concelho não sejam ateados.
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