Dos 90 casos suspeitos que estão sob acompanhamento das autoridades de saúde, 22 já tiveram resultado positivo para infeção pelo novo coronavírus e em sete deles foi detetada a presença da estirpe Ómicron, informou a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, em comunicado.
“Na última quarta-feira, sete novos casos da estirpe Ómicron foram identificados na capital. Todos são relacionados ao caso do paciente de 67 anos diagnosticado co ma estirpe há uma semana”, frisou o comunicado.
O número de infetados, porém, pode aumentar, já que os demais participantes da festa só terão que se submeter a exames para a deteção de eventual infeção -19 nos próximos dias.
Com a confirmação dos novos casos, a capital paulista, que tem cerca de 12 milhões de habitantes, já apresenta dez infeções pela nova estirpe.
“Todos os pacientes estão sendo acompanhados por profissionais do Ministério da Saúde, estão com sintomas leves e ficam de quarentena em casa”, acrescentou a nota.
São Paulo confirmou no início de dezembro os três primeiros casos da estirpe Ómicron no Brasil, detetada em dois passageiros vindo da África do Sul e um terceiro da Etiópia.
O Brasil é um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, depois dos Estados Unidos e da Índia, e já registou 19 casos confirmados e oito suspeitos da nova estirpe do coronavírus.
Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, o Brasil acumulou mais de 617 mil mortes e 22,2 milhões de infetados pelo coronavírus.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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