Numa nota divulgada, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) indicou que, na terça-feira, os hospitais daquela região tinham 517 camas de enfermaria dedicadas a doentes covid-19, das quais 420 se encontravam ocupadas.
Já nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) estavam ocupadas 64 das 97 camas disponíveis.
No entanto, a ARSLVT adiantou que o plano de contingência em vigor para a gestão de camas hospitalares “prevê três níveis de resposta” e pode “aumentar sucessivamente”.
No caso das camas de enfermaria, poderá subir para 571 (nível um), 738 (nível dois) ou para 917 (nível três), enquanto nas camas das UCI pode expandir para 104, 148 ou 185, respetivamente.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo anunciou também que implementou um novo modelo para gerir as camas hospitalares, criando um grupo de gestão centralizada que vai “assegurar a adequada articulação”.
No comunicado, a ARSLVT informou que o novo modelo é constituído por duas equipas: o Grupo Regional de Gestão Centralizada (GRGC) e o Núcleo de Apoio à Decisão.
O GRGC “vai analisar a informação trabalhada pelo Núcleo de Apoio à Decisão” e também fazer a interface com os hospitais da região.
“O GRGC conta com a colaboração de elementos de vários grupos de profissionais da saúde e funciona junto do conselho diretivo da ARSLVT, reportando ao seu presidente. No seu modelo de funcionamento articula com os conselhos de administração dos estabelecimentos hospitalares regionais do Serviço Nacional de Saúde, através das suas direções clínicas”, explicou.
Já o Núcleo de Apoio à Decisão tem competências em “matéria de coordenação de operações, logística e informação” e é constituído por “elementos do Estado-Maior General das Forças Armadas”.
Segundo a ARSLVT, as duas equipas iniciaram trabalho “esta semana” com o objetivo de “equilibrar o melhor possível a resposta a todas as necessidades de saúde dos cidadãos, implicando capacidade de adaptação e ajustamento contínuo dos serviços num cenário de incerteza”.
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