Os dois países organizadores já iniciaram o processo para o adiamento e já o comunicaram à ONU, a quem cabe agora tomar a decisão, disse a fonte.
A conferência estava prevista para o Altice Arena, em Lisboa, de 2 a 6 de junho, tendo como principal objetivo apelar para uma maior ação na conservação e regeneração dos oceanos.
O Governo justifica o pedido de adiamento pelas “circunstâncias extraordinárias” que se estão a viver (o novo coronavírus que provoca o Covid-19 e que se está a espalhar pelo mundo inteiro).
Agora, disse a fonte, o processo de adiamento segue para as Nações Unidas, a quem cabe formalizar o adiamento.
O processo burocrático passa por diligências para garantir a adoção, pela Assembleia-Geral da ONU, de uma resolução que adie a conferência para “data a definir”, logo que voltem a estar reunidas “as condições necessárias”, segundo a mesma fonte.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.
Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
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