Este é o valor mais baixo desde o fim de março, e depois de um aumento verificado no domingo com o registo de 413 mortes.
Os números das mortes referem-se a óbitos registados apenas em hospitais até às 17:00 da véspera e são compilados a partir de dados das direções regionais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
A redução do número de pessoas hospitalizadas levou as autoridades a mostrar confiança de que o Reino Unido poderia estar prestes a ultrapassar o pico da pandemia, mas hoje o primeiro-ministro, Boris Johnson, rejeitou a pressão crescente para aliviar as medidas de distanciamento social.
“Temos de reconhecer o risco de um segundo pico, o risco de perder o controlo sobre este vírus e deixar que a taxa de contágio volte a subir (…). Porque isso significaria, não só uma nova vaga de mortes e doença, mas um desastre económico”, justificou.
O Governo anunciou em 9 de abril um prolongamento do regime de confinamento inicialmente decretado a 23 de março, estando uma revisão das condições prevista para a primeira semana de maio.
Na semana passada, os governos autónomos da Escócia e País de Gales publicaram documentos com os princípios que vão guiar o desconfinamento nas regiões e hoje a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse que revelar as diferentes opções existentes “nos próximos dias".
O primeiro-ministro britânico recusou publicar já um plano, mas prometeu novidades para os próximos dias e preparar o desconfinamento com “a maior transparência possível”, em consenso com empresas, diferentes regiões do Reino Unido e também com os partidos da oposição.
Boris Johnson voltou hoje ao trabalho após duas semanas em convalescença na sua residência de campo fora de Londres a recuperar de uma infeção com o novo coronavírus que implicou a sua hospitalização durante uma semana, incluindo três noites nos cuidados intensivos.
No sábado, o Reino Unido tornou-se no quinto país a ultrapassar a barreira das 20.000 mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos EUA, Itália, Espanha e França.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 206 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 810 mil doentes foram considerados curados.
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