Em comunicado, o SJ afirma estar “profundamente preocupado com os processos de ‘lay-off’ que foram decretados pela Sociedade Vicra Desportiva (proprietária do Jornal A Bola, da revista Auto Foco e do site abola.pt) e Sociedade Vicra Comunicações (dona do canal A Bola TV)”.
“No caso de A Bola, causa-nos particular apreensão o facto de a redação no Porto ter sido encerrada, já que passam a estar em ‘lay-off’ todos os jornalistas (escrita, fotografia e televisão), bem como todos os outros profissionais”, sublinha o sindicato, acrescentando que são 23 as pessoas afetadas.
Segundo o SJ, o seus associados na redação de A Bola no Porto “transmitiram preocupação” pelo que consideram ser o “inequívoco” critério geográfico assumido na opção do ‘lay-off’, entendendo-a como um sinal preocupante para o futuro.
“A mesma apreensão está a ser vivida pela totalidade dos repórteres fotográficos de A Bola e também pelos redatores da revista Auto Foco”, afirma o sindicato.
“O SJ manifesta-se solidário com todos os trabalhadores de A Bola, nomeadamente os que passam a estar em regime de ‘lay-off’, disponibilizando-se para os apoiar no que entenderem necessário”, pode ler-se no comunicado.
O Público noticiou na segunda-feira que o diário desportivo A Bola iria colocar 50 trabalhadores em 'lay-off' devido ao impacto que a crise relacionada com a pandemia da covid-19 está a provocar na comunicação social.
Segundo avançaram depois o Expresso e o Jornal de Notícias, a decisão afeta um total de 76 profissionais.
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