Há vários meses que a população se queixa com a subida de preços em todos os setores. Os dados que o INE agora revela, contudo, apontam para que os preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas tenham sido aqueles que sofreram os maiores aumentos, sendo esta a maior subida desde 1985, ou seja, há 37 anos.
O Diário de Notícias compilou estes dados e salienta também que na energia "também foram vencidos vários recordes ao longo deste ano e, em especial, desde que rebentou a guerra na Ucrânia (em março do ano passado), tendo a classe dos chamados "produtos energéticos" (onde estão combustíveis automóveis e outros, vários tipos de gás, etc.) aumentado de preço perto de 21% entre dezembro de 2021 e igual mês de 2022". Neste campo, por exemplo, será preciso recuar 32 anos para encontrar um maior aumento da energia.
Há, contudo, boas notícias, de acordo com o INE. Se muitos bens e serviços tiveram fortes aumentos, há outros que tiveram reduções, como foi o caso dos serviços médicos. O relatório aponta para que em 2022 estes tenham reduzido o preço médio em 15%.
A tecnologia também teve valores mais baixos em 2022 do que em 2021, com as televisões a 'caírem' 9%, as câmaras fotográficas 6% e computadores e similares ficaram 4% mais baratos.
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