Daniel Azenha, candidato pela lista C (Contigo Somos Académica) e vice-presidente nos últimos dois anos, venceu a segunda volta das eleições, que decorreram na segunda e na terça-feira, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Comissão Eleitoral, Jorge Graça.
Apesar da curta diferença para a outra lista candidata, liderada por Mariana Rodrigues (Preto no Branco), o número de boletins que os separavam (448) era superior ao número votos por envelope (185), não sendo necessária a sua contagem, explanou.
Na segunda volta, votaram 7.014 estudantes, menos 1.700 do que no primeiro ato eleitoral, tendo-se registado uma abstenção de 69%, revelam os resultados da Comissão Eleitoral a que a agência Lusa teve acesso.
Registaram-se 2,1% de votos nulos e 3,86% de votos brancos (que não são considerados para a contabilização da votação final).
A primeira volta das eleições também já tinha dado a vitória à lista C, liderada por Daniel Azenha, que esteve perto de atingir a maioria absoluta (49,98%) para a direção-geral. No primeiro ato, a lista C já tinha vencido as eleições para a assembleia magna, em que registou 51,61% dos votos.
A primeira volta das eleições decorreu a 26 e 27 de novembro e foram necessárias quase duas semanas para se saber o seu resultado, depois de o processo ter sido suspenso por suspeita de irregularidades no ato eleitoral, face à inexistência da ata inicial que contabilizava o número de boletins de voto.
Após terem sido apresentadas suspeitas de irregularidades nas eleições para a direção da AAC, o Conselho Fiscal decretou a substituição do presidente da Comissão Eleitoral (que passou a ser liderada pelo presidente da órgão de fiscalização da AAC) e ordenou uma contagem quantitativa dos votos para validar o ato eleitoral.
A contagem quantitativa acabou na madrugada do dia 07 e "todas as urnas cumpriam" com as regras definidas pelo Conselho Fiscal, que tinha estabelecido uma margem de erro inferior a 01% por urna e de 02% para a votação global em relação aos cadernos e atas eleitorais.
Daniel Azenha sucede a Alexandre Amado, que foi presidente da direção-geral da AAC nos últimos dois anos.
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