“Em causa está o uso de técnicas enganosas – conhecidas como ‘dark patterns’ ou padrões obscuros – que levam os consumidores a comprar mais do que pretendiam, agravando problemas ambientais e sociais associados à ‘fast fashion’”, avançou, em comunicado, a associação de defesa do consumidor.

Por outro lado, conforme apontou, estas práticas comprometem a capacidade de os consumidores fazerem escolhas de vestuário sustentáveis.

As associações exigem a Bruxelas que a Shein cesse o uso de técnicas enganosas e que apresente provas que confirmem a autenticidade dos testemunhos de clientes e de mensagens como “stock limitado” ou “promoções relâmpago”.

A DECO sublinhou ainda que o modelo de ‘ultra fast’ leva à produção e consumos excessivos de roupa, agravando o recurso a químicos tóxicos, que leva à degradação ambiental e a condições laborais precárias.

A associação pediu uma “resposta firme e célere” das autoridades, bem como o alargamento da investigação a outras plataformas que recorrem a métodos semelhantes.