“O Governo também tem provas de que os registos provavelmente foram escondidos e removidos do depósito e que foram tomadas medidas para obstruir a investigação”, disse o oficial de contra-inteligência do Departamento de Justiça Jay Bratt, em comunicado.
O Departamento de Justiça divulgou ainda uma imagem em que vários documentos estão espalhados num tapete, alguns com papel timbrado da Casa Branca e selos rotulados como “ultrasecretos”, segundo a agência Bloomberg.
Desta forma, a Justiça norte-americana afirmou ter sérias dúvidas sobre as informações fornecidas pelo círculo próximo de Trump, especialmente após um representante do ex-presidente ter informado sobre uma suposta entrega de documentação sigilosa.
O facto de tantos documentos terem sido encontrados na mansão “levanta sérias dúvidas” sobre as alegações da equipa de Trump de que houve “uma busca diligente” por documentos, conforme relatado pela NBC News.
Em 08 de agosto, agentes do FBI (polícia federal norte-americana) revistaram a propriedade de Trump em Mar-a-Lago, removendo 11 conjuntos de documentos classificados, alguns não apenas marcados como ultrassecretos, mas também “informações compartimentadas confidenciais”, de acordo com um relatório do que foi levado.
A operação do FBI foi motivada por possíveis violações de Trump da Lei de Registos Presidenciais, que exige que todos os ocupantes da Casa Branca devolvam documentos presidenciais assim que deixarem o cargo.
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