Numa publicação na rede social X, Purcell, membro da Câmara Alta do Parlamento do estado de Victoria, colocou lado a lado a imagem editada e a imagem original, tirada em 2023, segundo a mesma.
"Eu aguentei muito ontem. Mas, ter meu corpo e roupas editadas por um meio de comunicação não estava no meu cartão de bingo. Observem os seios aumentados e a roupa para ficar mais reveladora. Não consigo imaginar isso a acontecer com um deputado masculino", afirmou na publicação.
O diretor do programa onde a imagem foi mostrada, Hug Nailon, já pediu desculpa à deputada do Partido da Justiça Animal pelo "erro gráfico", tendo culpado uma "edição automática pelo Photoshop".
"O nosso departamento de grafismo encontrou uma fotografia da Georgie para utilizar numa história sobre caça aos patos. É prática comum a imagem ter sido editada para caber nos nossos formatos. Durante esse processo, um processo automático por parte do Photoshop criou uma imagem que não é consistente com a original. Isto não está nos altos padrões da nossa equipa editorial e por isso pedimos desculpa à senhora Purcell", afirmou Nailon.
Em comunicado, a empresa de software Adobe, que comercializa o Photoshop, revelou que "alguma alteração nesta imagem requer intervenção e aprovação humana".
Tal como a Adobe afirmou no seu comunicado, David Ewing, professor de Photoshop em Melbourne, em declarações ao The Guardian, afirmou "o discurso (da estação de televisão) afirma que o Photoshop fez isto por sua livre e espontânea vontade, mas este programa precisa que se lhe diga o que ser feito. Isto significa que tiveram de selecionar o top para o fazer mais curto e só depois é que a máquina trabalha. O Photoshop a única coisa que faz sozinho é abrir a foto. Alguém tem de dizer ao programa para editar qualquer que seja a parte".
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