De acordo com o geólogo Sebastião Teixeira, o desmoronamento foi reportado esta manhã pela Polícia Marítima “e terá, presumivelmente, ocorrido durante a noite de quarta-feira ou na madrugada de hoje”.
“Não se registaram vítimas nem danos materiais”, destacou.
Segundo aquele responsável da APA, que monitoriza o estado das arribas, a derrocada “foi de alguma dimensão, tendo sido deslocados cerca de mil metros cúbicos (2.500 toneladas) de sedimentos, cujas causas terão origem nas condições climatéricas”, nomeadamente a precipitação e ondulação marítima.
“A derrocada registou-se numa zona que estava assinalada como de risco e numa altura do ano em que é previsível ocorrerem estas situações”, sublinhou, acrescentando que os técnicos estão no local “a fazer a avaliação da estabilidade da arriba e a colocar sinalização de aviso”.
A derrocada de hoje na praia Maria Luísa é a segunda maior registada este ano, a anterior ocorreu em outubro passado entre as praias do Vau e João d’Arens (Portimão) e a sexta maior dos últimos 23 anos no Algarve.
Em agosto de 2009, o desmoronamento de uma arriba na praia Maria Luísa, no concelho de Albufeira, no distrito de Faro, provocou a morte a cinco pessoas e ferimentos em duas, tendo sido o acidente mais grave do género ocorrido até hoje em praias do país.
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