De acordo com as estatísticas mensais daquele organismo, nos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, em dezembro de 2019, antes do início da pandemia de covid-19, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego era de 4.443.
Um ano depois, depois de um primeiro confinamento geral, várias limitações e restrições impostas pelo Governo para tentar travar a propagação da doença causada pelo vírus SARS-Cov-2, o número de pessoas sem emprego passou para 5.925.
De acordo com as estatísticas do IEFP, os concelhos do distrito de Viana do Castelo onde o desemprego menos cresceu foram Ponte da Barca, com 15,5%, Caminha, com 18,1%, Arcos de Valdevez, com 21,5%, e Melgaço, com 23,3%.
Em termos absolutos, num ano, em Ponte da Barca e de acordo com a plataforma Eyedata, a partir das estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, com 11.195 residentes, o desemprego atinge mais 36 desempregados.
Caminha, com 15.875 habitantes, ficou, num ano, com mais 60 desempregados inscritos.
Arcos de Valdevez (20.948 residentes) registou um aumento de 94 desempregados e, Melgaço, com 8.119 habitantes, tem mais 24 pessoas sem emprego.
Valença, a segunda cidade do distrito de Viana do Castelo, com 13.287 habitantes, registou um crescimento de 32,2% do desemprego, com mais 124 pessoas sem trabalho.
Acima da média do distrito, a capital, Viana do Castelo, com 84.527 habitantes, aumentou 35%, com mais 609 desempregados.
Em dezembro de 2019, a capital do Alto Minho tinha inscritos nos centros de emprego 1.738 desempregados e, no mês homólogo de 2020, contabilizava 2.347.
Já Vila Nova de Cerveira, com 8.894 habitantes registou um crescimento de 49,7%, com mais 90 desempregados.
Paredes de Coura, com 8.548 residentes contabilizou um aumento de 44% de desempregados e, Ponte de Lima, com 41.407 habitantes, registou, em dezembro de 2020, uma taxa de desemprego de 43,7%.
Em termos absolutos, Vila Nova de Cerveira tem mais 90 desempregados inscritos nos centros de emprego, Paredes de Coura mais 82, e Ponte de Lima mais 236.
Monção também ficou acima da média do Alto Minho: naquele concelho com cerca de 17.886 residentes, o desemprego aumentou 40,7%, com mais 126 desempregados.
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