Segundo a informação disponibilizada pelo município de Castelo Branco, “o crescimento exponencial de ninhos é francamente representativo”, o que leva a autarquia a considerar esta espécie invasora “como uma enorme preocupação para a biodiversidade, mas também um risco para a saúde pública”.

No concelho de Castelo Branco, em 2022, foram destruídos cerca de 30 ninhos de vespa velutina e, em 2023, registou-se a destruição de 176 ninhos.

A Câmara Municipal de Castelo Branco prevê que, este ano, o crescimento seja ainda mais acentuado.

Para ajudar a combater a proliferação da vespa velutina, o município lançou uma campanha de sensibilização onde disponibiliza toda a informação relativa ao ciclo de vida deste inseto e ainda a forma como as armadilhas podem ser realizadas.

Recomenda ainda que a comunicação do avistamento de ninhos seja feita através do Serviço Municipal de Proteção Civil ou do ‘site’ https://stopvespa.icnf.pt.

Bem distinta da vespa europeia, a vespa asiática é um inseto mais escuro e um pouco maior, de corpo aveludado e patas amarelas.

Ao alimentar-se de abelhas autóctones e outros insetos polinizadores, a vespa asiática coloca em risco todo o ecossistema e, por isso, representa uma preocupação para toda a comunidade.

Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.

Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.