O suspeito de ter assassinado o diretor executivo estava “sentado a comer” num McDonalds em Altoona, Pensilvânia, quando um empregado do restaurante chamou a polícia local, informou o chefe dos detectives da polícia de Nova Iorque, Joseph Kenny.

“Felizmente, um cidadão da Pensilvânia reconheceu o nosso suspeito e chamou a polícia local”, disse.

A comissária da polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, revelou o nome do suspeito, tratando-se de Luigi Mangione, de 26 anos, que após a sua detenção foi interrogado pela polícia local.

“Acreditamos que, nesta altura, a nossa investigação aponta para que ele tenha agido sozinho”,  disse Kenny.

Segundo a CNN, um documento com duas páginas foi encontrado e continha duas citações fortes: “Estes parasitas estavam a pedi-las” e "Peço desculpa por qualquer conflito e trauma, mas tinha de ser feito", disse um agente da polícia que viu o documento. O documento está atualmente na posse do Departamento de Polícia de Altoona.

O CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, de 50 anos, foi assassinado quarta-feira passada, em Nova Iorque. O atirador, vestia um casaco com capuz e tinha o rosto parcialmente coberto, aproximou-se por trás de Brian Thompson e atirou perante vários pedestres, num ataque capturado por uma câmara de vigilância e visto por milhões de pessoas desde então.

Thompson, é uma figura importante da UnitedHealthcare, uma das maiores seguradoras médicas do país, participava numa conferência de investidores no distrito comercial de Midtown.

A polícia ainda não revelou possíveis motivos e não confirmou relatos da imprensa de que as palavras "adiar" e "negar" - termos usados frequentemente por seguradoras para rejeitar reivindicações - estavam escritas nos cartuchos de bala encontrados na cena do crime.

O Departamento de Polícia de Nova Iorque disse à AFP que os detetives não tinham novidades, enquanto o Departamento de Polícia de Altoona não respondeu aos pedidos de comentários sobre o homem detido.

*Com agências.

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