De acordo com uma nota disponível no site da Direção Geral da Saúde (DGS), no início deste mês a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou as autoridades de saúde da existência de um surto de peste, que já provocou a morte a pelo menos 45 pessoas.
Segundo a DGS, as áreas mais afetadas pelo surto de peste incluem a capital, Antananarivo, e Toamasina, na costa leste, onde fica o principal porto de Madagáscar.
Por prevenção, a DGS aconselha quem pretende viajar para Madagáscar a marcar uma consulta de medicina do viajante ou consultar o médico assistente e, quando chegar ao destino, evitar “o contacto com animais e indivíduos doentes ou mortos”.
Entre as medidas de prevenção estão o uso de repelente de insetos, para evitar a picada de pulgas.
Segundo a OMS, a peste reaparece todos os anos em Madagáscar, entre setembro e abril, mas este ano afeta as áreas urbanas do país desde agosto, contrariamente às epidemias anteriores.
A epidemia deste ano gerou uma onda de pânico entre a população, especialmente na capital.
De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde de Madagáscar, foram confirmados mais de 387 casos no território da ilha.
A bactéria da peste desenvolve-se em ratos e é transportada por pulgas. A forma bubónica da praga é a menos perigosa do que a pulmonar.
Nos seres humanos, a forma pulmonar da doença é transmissível através da tosse e pode ser fatal em apenas 24 a 72 horas.
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