Na nota, hoje divulgada, a entidade referiu que foi com "estranheza" que tomou nota da "desvalorização da importância das empresas de comércio no desenvolvimento do país".
A ADIPA apontou que, desta forma, o comércio fica "sem interlocutor direto junto do novo Governo", salientando "a relevância já demonstrada na prática pelas empresas do Comércio Alimentar, em momentos de crise".
A associação indicou que na pandemia "evitaram a rutura da cadeia de abastecimento alimentar" e que, "na escalada dos preços dos bens alimentares (num contexto de guerra na Europa)", o setor assumiu um compromisso "para a estabilização e redução dos preços dos bens alimentares essenciais".
A associação destacou ainda o papel do setor para mitigar o "impacto da escalada dos preços da energia", com "contributos para a tomada de medidas para a necessária normalização da atividade das empresas do Comércio Alimentar".
Por fim, a associação lembrou o "relevante contributo para a economia nacional através de um elevado nível de emprego assegurado em particular pelas empresas do comércio alimentar bem como o importante VAB [Valor Acrescentado Bruto] criado".
"A ADIPA, que representa as empresas grossistas e retalhistas do Comércio Alimentar independente presentes em todas as regiões do país, continuará totalmente comprometida com a defesa intransigente das empresas que representa desde a sua criação em 1975", assegurou.
"Não obstante esta significativa incompreensão governativa", prosseguiu, a associação "manifesta a sua disponibilidade para colaborar com o Governo na procura de soluções, não só para o setor, como para a economia nacional".
De acordo com a lista de secretários de Estado, publicada no portal da Presidência da República na Internet, o Ministério da Economia de Pedro Reis conta com três secretários de Estado: da Economia, do Mar e do Turismo.
O Presidente da República aceitou, esta quinta-feira, a lista de 41 secretários de Estado proposta pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para o XXIV Governo.
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