O comandante da PSP de Lisboa (COMETLIS) descreveu as ações da polícia durante os "atos de violência".
Luís Elias revelou que uma Equipa da Intervenção Rápida foi alvo de disparos e que as autoridades já estão a investigar o sucedido. "O facto de não verem polícia não significa que não haja polícia" acrescentou o comandante da PSP da área metropolitana de Lisboa.
"Repudiamos e temos tolerância zero a ações de grupos criminosos" disse o diretor-nacional-ajunto da PSP que recordou que "o incitamento à violência, mesmo nas redes sociais, é crime".
Em conferência de Imprensa, a PSP disse que a investigação está a decorrer e que a PSP tem "todo o dispositivo montado" e que vai continuar a atuar de forma preventiva.
"Estamos em articulação com os autarcas e líderes locais para apelar à paz pública e recorda que as pessoas podem manifestar-se "pela via pacífica" como é normal em Portugal mais de 99% das manifestações são pacíficas".
O comandante da PSP instou a Comunicação Social que apele à calma.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) assegurou hoje que vai ter “tolerância zero” sobre desacatos como os que se verificaram na última noite na área metropolitana de Lisboa, desencadeados pela morte de um cidadão baleado pela PSP.
“É importante salientar que repudiamos claramente e que temos tolerância zero a qualquer ato de desordem, destruição, praticados por grupos criminosos que, apostando em afrontar a autoridade do Estado, e em perturbar a segurança das comunidades, executam ou têm vindo a executar as ações” de violência.
“A forma de manifestação que está a ser levada a cabo não é um ato de manifestação legal. É um ato de manifestação ilegal, contrário à lei, que prejudica os demais cidadãos que vivem nos territórios afetados. prejudica e causa entraves àquilo que são o mobiliário urbano, à facilidade de circulação das pessoas, ao respeito pela autoridade do Estado
“O incitamento à violência e o incitamento nas redes sociais a ações violentas são crimes e, como tal, estão a ser, pelos diversos serviços e forças de segurança, monitorizados no sentido de poderem também eles à semelhança do que acontecerá com os elementos da Polícia de Segurança Pública que tiveram um incidente na Cova da Moura, serem responsabilizados criminalmente, se a essa responsabilização houver lugar" - disse o diretor nacional em suplência da PSP, Pedro Gouveia.
E garante: “a Polícia de Segurança Pública, conjuntamente com as restantes entidades, estará e permanecerá na rua, garantindo que as pessoas de bem têm a sua tranquilidade asseguradas e que a ordem pública regresse aos nossos territórios."
Em conferência de imprensa, o superintendente explicou também que a PSP tem “um grupo de trabalho com todas as forças e serviços de segurança” e que estão a “trabalhar em uníssono” para repor a tranquilidade pública. Apelou ainda para a calma e denunciou que as formas de protesto que estão a ser desencadeadas são ilegais.
Em atualização.
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