"Essa apreciação não está no relatório, não foi dita pelo relatório, é uma interpretação que está, do ponto de vista da leitura, inadequada e que projeta um sentimento de alarme que é injustificado", sustentou.
Durante o dia de hoje, foi transmitida a informação de que a imunidade de grupo contra o sarampo, que protege vacinados e não vacinados, já não existe em Portugal devido à diminuição do número de pessoas imunes à doença nos últimos 14 anos.
Os dados constam do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), em que participaram 4.866 pessoas, e que vem atualizar o último estudo, relativo a 2001-2002.
À chegada para uma visita ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Adalberto Campos Fernandes informou que está prevista para a tarde de hoje uma conferência de imprensa onde a Direção-Geral de Saúde e o INSA irão explicar tecnicamente os dados deste inquérito.
"Irão explicar que temos um excelente programa nacional de vacinação. Temos motivo para nos orgulharmos da nossa história vacinal em Portugal", acrescentou.
De acordo com o ministro da Saúde, o programa nacional de vacinação em Portugal é "muito bem sucedido" e "um dos melhores da Europa", que deve ser visto por pais e educadores como uma prioridade.
"A mensagem importante é vacinar, vacinar e vacinar, porque é proteger, é garantir que as nossas crianças estão imunizadas contra doenças que, como o estudo indica que pela ausência de circulação do vírus e de consequências, faz presumir que esse inimigo biológico deixou de existir, mas ele está presente e nós temos de estar muito atentos e vigilantes", concluiu.
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