Os dados sobre as vítimas foram dados à agência Lusa por fonte da direção do Aeroclube de Bragança.
A aeronave que caiu ao final da tarde de hoje na zona de Aveleda e Rio de Onor, num local muito próximo do Aeródromo de Bragança, tinha sido usada pouco tempo antes por um outro membro daquele aeroclube, o piloto Telmo Garcia.
O piloto referiu, em declarações à Lusa, que o voo que fez correu bem e que não detetou “nenhum problema” na aeronave ultraligeira de dois lugares.
Telmo Garcia contou à Lusa que tinha aterrado o aparelho, “comprado recentemente, cerca das 17:00 no aeródromo de Bragança.
Para aquele piloto, “tudo aponta para que tenha sido falha estrutural do aparelho”, visto que “uma asa está a cerca de 150 metros dos outros destroços”.
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança, em declarações à Lusa, o alerta para uma “explosão e queda de aeronave ligeira” foi dado às 17:54.
Uma testemunha, Flávio Alves, habitante da aldeia de Varge, situada junto ao local da queda, relatou ter visto o avião “a passar várias vezes” e que, no momento do acidente, ouviu “uma explosão” e viu “peças a cair”.
De acordo com fonte aeronáutica, as duas vítimas mortais “tinham ‘brevet’ de piloto”.
O acidente aéreo de hoje foi o primeiro desta dimensão em Bragança, segundo o diretor do aeródromo municipal, Orlando Gomes.
“É a primeira vez que acontece uma situação desta amplitude”, afirmou o responsável pela infraestrutura aeronáutica, onde está sedeado o Aeroclube de Bragança proprietário do avião ultraligeiro com dois lugares usado em passeios de treino.
No local estavam, cerca das 18:30, segundo o CDOS, 15 bombeiros apoiados por seis viaturas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAFF), disse à Lusa fonte daquele organismo, já tomou conhecimento do acidente e vai enviar uma equipa para o local para iniciar uma investigação.
[Notícia atualizada às 22h00]
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