Os donos da agência funerária armazenaram 190 corpos em decomposição num edifício e enviaram cinzas falsas a famílias em luto, conta o The Guardian. Ao mesmo tempo, usaram cerca de 90o mil dólares em fundos de apoio à pandemia para viverem de forma luxuosa. Jon e Carie Hallford declararam-se culpados na quinta-feira.
De acordo com os documentos do tribunal, o casal terá escondido os corpos desde 2019, por vezes empilhando-os uns em cima dos outros, e em dois casos enterraram o corpo errado.
Uma investigação da Associated Press descobriu que provavelmente enviaram cinzas falsas — betão seco e não os restos mortais queimados — e registos de cremação fabricados para as famílias.
Os proprietários da Funerária Return to Nature foram acusados de 15 crimes federais relacionados com fraudes contra o governo dos EUA e contra os clientes da funerária. Já estão pendentes mais de 200 acusações criminais contra eles no tribunal estadual do Colorado, incluindo abuso de cadáveres e falsificação.
A descoberta devastou os familiares dos falecidos, que começaram a saber que os restos mortais dos seus familiares não estavam nas cinzas que receberam, mas sim em decomposição num edifício.
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