“Para ser líder do PSD, preciso de ter condições pessoais e familiares e condições políticas. Desde logo, não possuo condições pessoais e familiares para continuar a ser presidente do PSD/Açores”, disse Duarte Freitas no discurso de abertura do conselho regional do PSD, reunido este sábado em Ponta Delgada.
Duarte Freitas salientou que é tempo de “dar prioridade à família”, salientando que a missão como presidente do PSD/Açores “está cumprida”, admitindo que “hoje existem militantes com capacidade para levar o Partido para a frente”.
“Se não tenho as condições pessoais e familiares para responder à exigência de ser, de novo, candidato a Presidente do PSD/Açores, entendo que, politicamente, há militantes que, tendo essas condições, têm mais potencial agregador e vencedor nas eleições regionais de 2020″, disse.
Duarte Freitas aproveitou a abertura do conselho regional do PSD/Açores, o órgão máximo do partido entre congressos, para alertar para a necessidade “de resolver os problemas internos” do partido “da forma mais correta e célere possível”, sugerindo eleições antecipadas.
“Estamos a meio desta legislatura e teremos em novembro a discussão do Plano e Orçamento para 2019. Por isso, proponho um calendário ambicioso para resolver a questão da liderança. Por isso, também proponho que, desta feita, não se acumule a eleição para o Presidente do Partido com eleições para outras estruturas”, disse.
O líder do PSD/Açores propõe assim que “as diretas se realizem no dia 29 de setembro e o Congresso de 26 a 28 de outubro”.
Até ao momento, o advogado Pedro Nascimento Cabral é o único candidato assumido à presidência do maior partido da oposição nos Açores.
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