Numa visita guiada, Laura Dourado - do departamento de marketing do Jardim Zoológico - referiu que as crias apresentam um crescimento dentro das expectativas dos técnicos que as acompanham e passam os dias a dormir e a brincar com a progenitora.
As crias, do sexo feminino e masculino, ainda não têm nome e o Jardim Zoológico conta começar a receber propostas no seu site a partir de hoje e durante um mês.
Segundo Laura Dourado, “as pessoas adoram fazer parte desta escolha”.
O curador de mamíferos, José Dias Ferreira, revelou que o Jardim Zoológico construiu propositadamente quatro ninhos para o dia do nascimento das crias, cada um com uma câmara.
O objetivo era de seguir o parto e verificar se corria tudo bem com os bebés e com a progenitora.
Através de uma parede de madeira e vidro colocada no local das instalações das crias, os bebés não conseguiam perceber que havia visitantes, que conseguiram assim visualizar a progenitora a amamentar as crias.
O Jardim Zoológico de Lisboa foi o único da Europa que isolou totalmente as instalações dos Tigres-da-Sibéria dos visitantes, porque a progenitora “é um animal mais sensível”.
De acordo com o curador José Dias Ferreira, o Jardim Zoológico de Londres considerou a progenitora de Lisboa como uma “das fêmeas mais importantes do programa de reprodução”.
Segundo explicou, “é um animal que tem pouca representação genética no programa" e foi mãe pela primeira vez este ano.
A mãe tem o nome de Bela, nasceu na Escócia e tem oito anos de idade, enquanto o pai das crias tem 11 anos e chama-se Kia.
O pai está numa instalação separada para que a fêmea consiga estar sozinha com as crias e tenha a instalação toda para ela. A ideia é dar a máxima privacidade à fêmea.
Notícia atualizada às 20h21
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