“Tomámos uma decisão fundamental para o país e para a manutenção da empresa”, assegurou António Costa Silva, que falava aos jornalistas à margem da apresentação do Plano de Transformação e Modernização da Rede de Escolas do Turismo de Portugal, negando qualquer tipo de pressão.
Já sobre as críticas que têm sido feitas pela oposição, o governante afirmou que, no parlamento, vai ser possível discutir esta matéria e demonstrar que este não é um negócio ruinoso.
Instado pelos jornalistas a comentar a possibilidade de uma comissão de inquérito ao negócio da venda da empresa, o ministro da Economia disse apenas: “Isso são 'fait divers'".
A Efacec, empresa que opera nos setores da energia, engenharia e mobilidade, com cerca de 2.000 trabalhadores, tinha sido nacionalizada em 2020, ficando o Estado a deter 71,73% da empresa.
A nacionalização, apresentada como temporária, ocorreu na sequência do arresto judicial de bens da empresária angolana Isabel dos Santos, que detinha a maioria do capital da Efacec.
Na terça-feira, o ministro da Economia disse que o Estado vai injetar mais 160 milhões de euros na Efacec, enquanto o novo dono, o fundo Mutares, injetará na empresa 15 milhões de euros em capital e 60 milhões de euros em garantias.
O Estado já injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias.
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