
A eleição histórica do primeiro Papa norte-americano está a gerar expectativas elevadas no setor do turismo em Roma, com operadores a anteciparem um aumento significativo no número de visitantes oriundos dos Estados Unidos, escreve o The Guardian.
O "efeito Papa Leão XIV" sentiu-se pouco tempo depois do fumo branco: hotéis nas proximidades do Vaticano começaram a registar um aumento súbito nas reservas, o que aumentou mais ainda quando foi conhecida a data da missa inaugural, que acontece no próximo domingo, dia 18 de maio.
Os norte-americanos já constituíam o grupo mais numeroso entre os visitantes de Roma, com um recorde de 2,5 milhões em 2024. Agora, com um Papa oriundo dos Estados Unidos, as autoridades turísticas da cidade esperam que este número cresça ainda mais.
Ainda não há dados oficiais sobre reservas concretizadas desde a eleição de Leão XIV, mas a história sugere uma tendência clara: papados anteriores também influenciaram os fluxos turísticos, como se viu com o aumento de visitantes argentinos durante o pontificado de Francisco ou de polacos nos tempos de João Paulo II.
Apesar de haver sempre turistas, os norte-americanos são conhecidos pelos gastos elevados, o que beneficia toda a economia local. Nesse sentido, há já produtos a serem criados com base no nome do novo Papa: um gelado "Leonem", na gelataria Massimiliano Del Monte, e uma cerveja temática em honra do novo pontífice, num bar próximo.
Eleito Papa a 8 de maio, após dois dias de Conclave, o cardeal Robert Francis Prevost escolheu o nome de Leão XIV. Sucedeu ao Papa Francisco, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos.
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