"O projeto do El Corte Inglês, de facto, vai renascer no Porto. (...) O que sabemos é que o El Corte Inglés já demonstrou a intenção de fazer nascer ali um projeto, que é um projeto multifuncional", afirmou em declarações à Lusa.
Segundo aquele responsável, o grupo espanhol está "neste momento a tratar da questão do licenciamento", facto que deixou a Câmara do Porto muito "satisfeita".
"Para nós, é extremamente relevante o desenvolvimento de um projeto naquela zona da cidade", declarou, sublinhando que "é fundamental que aquela área que é cratera" desapareça.
A ideia, revelou o vereador, é que projeto, que será algo mais segmentado, inclua para além da área comercial, outros equipamentos como ginásios e até uma zona hoteleira.
À Lusa, Ricardo Valente, mostrou-se ainda convicto de que a construção do espaço comercial que tinha sido chumbada pela Câmara do Porto à data liderada por Rui Rio, possa arrancar em 2020, se os projetos de arquitetura ficarem prontos até ao final deste ano.
Em outubro de 2003, a Lusa noticiava que a empresa espanhola negociou durante mais de dois anos com a Câmara do Porto a sua instalação na cidade, mas não foi possível chegar a acordo sobre a localização exacta.
A empresa pretendia construir a sua mega-loja num terreno junto à Rotunda da Boavista e à Casa da Música, enquanto a autarquia queria localizar o El Corte Inglés na Baixa.
Ante o impasse, que durava há meses, a empresa espanhola optou por escolher Vila Nova de Gaia, depois de "largos meses de negociações".
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