Em declarações à agência Lusa, Joaquim Sousa destacou o fim da maioria absoluta pela primeira vez em 43 anos, realçando que “houve mais 30 mil votos nos outros partidos do que no PSD” e na “abertura de um novo ciclo”.

No caso concreto do Aliança, que obteve 0,53% dos votos e não conseguiu eleger nenhum deputado, o candidato manifestou-se descontente com o resultado, mas disse ter “fortes expectativas que em próximos atos eleitorais (…) se possam discutir projetos, se possa discutir o futuro da Madeira, numa altura em que a região está numa encruzilhada”.

Joaquim Sousa disse também que importa não esquecer que o partido tem apenas seis meses, defendendo que foi prejudicado “pelo voto útil nestas eleições, com uma bipolarização muito grande”.

Apesar do resultado negativo, o Aliança disse que não vai desistir, exemplificando que o partido Ciudadanos, em Espanha, “demorou seis, sete anos a ter um resultado”.

“Há que seguir em frente, há que trabalhar, para procurar soluções para a população”, concluiu Joaquim Sousa.

O PSD, apesar de ter ganhado as eleições, perdeu pela primeira vez a maioria absoluta, elegendo 21 dos 47 deputados, mais dois do que o PS (19), a segunda força política mais votada.

De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o CDS-PP e o JPP elegeram três deputados cada, enquanto a CDU conquistou apenas um mandato.

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