O programa do XIII Governo da Madeira deverá ser entregue no parlamento regional na primeira semana de novembro e vai ser debatido entre os dias 11 e 13, anunciou hoje o presidente da assembleia do arquipélago.
O acordo político entre PSD e CDS-PP para a formação do XIII Governo Regional da Madeira será assinado na terça-feira e a sua orgânica refletirá as necessidades da próxima legislatura, anunciou hoje o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque.
O PSD e o CDS-PP chegaram hoje a acordo sobre as "linhas orientadoras e estratégicas" para a formação de um governo de coligação na Região Autónoma da Madeira, cabendo agora aos órgãos dos dois partidos ratificar os termos.
O presidente do PSD/Madeira e cabeça de lista às eleições legislativas regionais de domingo, Miguel Albuquerque, disse hoje que o partido está em condições de formar governo "no quadro de um entendimento com o CDS".
O líder do CDS-PP/Madeira, Rui Barreto, afirmou hoje que está empenhado em "chegar a bom porto" nas negociações com o PSD para formar governo na região autónoma, sublinhando que o partido procura uma "solução estável e duradoura".
O coordenador do PCP/Madeira, Edgar Silva, afirmou hoje que "tanta gente terá sido enganada" nas eleições legislativas de domingo e votou na "base da falsidade", pensando que estava em causa a eleição do presidente do Governo Regional.
O representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, reúne-se hoje com os partidos que elegeram deputados para a assembleia legislativa, na sequência das eleições de domingo, que o PSD venceu sem maioria absoluta.
A Comissão Política Regional do CDS-PP/Madeira mandatou hoje, por unanimidade, o presidente do partido, Rui Barreto, para negociar com o PSD o programa e composição do próximo governo regional.
O presidente do CDS-PP/Madeira disse hoje que o partido "não joga em dois tabuleiros", referindo-se a alegados entendimentos "à direita ou à esquerda", e assegurou que as negociações com o PSD para um governo de coligação não são "um leilão".
Histórico do PSD e presidente da região autónoma da Madeira durante quase 40 anos, Alberto João Jardim quer que o partido comece já a preparar as próximas eleições regionais. Não colocando Miguel Albuquerque em causa, diz que há coisas que têm de mudar e explica, ao pormenor, o quê. Era para ser uma
O edital da Assembleia de Apuramento Geral das eleições legislativas na Madeira, hoje afixado, mantém a distribuição dos 47 mandatos por cinco forças - PSD, PS, CDS-PP, JPP e CDU --, com os sociais-democratas a obterem a maioria dos deputados.
A perda da maioria absoluta social-democrata na Madeira abre um ciclo diferente, mas é preciso aguardar para perceber se a coligação com o CDS-PP será um modelo “de futuro” e se os partidos estão preparados para governar em conjunto.
Três partidos que se estrearam nas eleições regionais da Madeira consideraram hoje que a bipolarização dos votos no PSD e do PS tirou margem de manobra para os “pequenos” alcançarem um resultado mais positivo.
O cabeça de lista do RIR nas eleições regionais da Madeira, Roberto Vieira, lamentou hoje não ter nenhum deputado eleito, mas revelou que o resultado alcançado foi “muito animador”, tendo em conta que o partido tem apenas alguns meses.
O porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza [PAN], André Silva, considerou hoje que, apesar de o partido não ter conseguido eleger deputados, o resultado nas regionais da Madeira foi positivo num “contexto de extrema bipolarização” dos votos.
O presidente social-democrata, Rui Rio, afirmou hoje ter contribuído para a vitória nas regionais da Madeira “ajudando à unidade do PSD-Madeira”, com o líder socialista, António Costa, a recusar “imiscuir-se” na formação de Governo.
A revolução anunciada não aconteceu, mas este domingo ficará para sempre na história da Madeira como o dia em que, pela primeira vez, o PSD não venceu com maioria absoluta. Vai ter de fazer par com o CDS para governar a ilha com estabilidade. E a dona Margarida vai ter de se convencer que, depois de
O CDS não venceu as eleições, mas é como se tivesse vencido. O partido encabeçado por Rui Barreto conseguiu garantir o peso político necessário para se fazer decisivo na formação de um governo de maioria absoluta. Vai dar primazia à negociação com o PSD, por respeito da vontade democrática do povo,
As conversas são como as cerejas e as análises políticas produzidas por cada partido não lhe ficam atrás. Os números ajudam a perceber mas, também eles, podem ser lidos de vários ângulos.
A cabeça de lista do Partido Trabalhista Português (PTP) às eleições da Madeira, Raquel Coelho, afirmou no domingo que os resultados das regionais representam a vitória da “máfia” e previu “um futuro negro” para a região.
O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às eleições legislativas da Madeira, Paulino Ascenção, manifestou-se hoje “bastante desiludido” com os resultados, que afastam os bloquistas da Assembleia Legislativa.
O cabeça de lista do Chega nas eleições regionais da Madeira de domingo considerou hoje que os resultados do partido ficaram "bastante aquém" do esperado devido à "grande luta" entre PS e PSD.
O líder do Juntos Pelo Povo, Élvio Sousa, reconheceu hoje que o partido não atingiu os objetivos a que se propôs nas eleições da Madeira e que passavam por manter ou aumentar o número de deputados na assembleia regional.
O cabeça de lista do Aliança às eleições legislativas da Madeira manifestou-se hoje descontente com o resultado do partido, mas considerou que este é “um dia histórico na democracia” da região, uma vez que o PSD perdeu a maioria absoluta.